Panorama da Ciência Brasileira - Perspectivas 2018/2019 (parte 1)
Eu gostaria de ter escrito esse texto antes, mas acho que a análise talvez seja válida mesmo com alguns meses de atraso. É de conhecimento geral que a ciência brasileira está em uma crise sem precedentes, e que isso coloca em risco a saúde e a segurança da população, assim como a economia e a soberania do país. Mas o que podemos fazer em um cenário tão desfavorável?
Em análise estratégica, existe uma ferramenta muito utilizada chamada matriz SWOT. A sigla vem do inglês Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats. Cada um desses pontos deve ser analisado para uma determinada situação ou negócio. Achei interessante fazer isso para a Ciência Brasileira no cenário atual. Esse tipo de análise pode trazer clareza sobre que atitudes devemos tomar para tentar reverter esse quadro.
Dando início aos trabalhos, quais são as nossas Forças (Strenghts)? A Ciência Brasileira tem a meu ver tem dois tipos de qualidades muito importantes, um que é quase cultural e um que é histórico-circunstancial.
Do ponto de vista cultural, os cientistas brasileiros, como o resto da população, são muito bons de improviso. Sabem resolver problemas com poucos recursos e bolar idéias fora do quadro conceitual proposto. Além disso, trabalham bem em grupos e equipes, sendo muito hábeis na comunicação e na formação de redes de trabalho. Os cientistas brasileiros, além disso, contam com a situação favorável de estar em um país que não te grandes conflitos com outros países fazedores de ciência mundo afora, não sendo objeto de nenhum tipo de embargo ou sanção que afete nossa comunidade científica do ponto de vista internacional.
Do ponto de vista histórico, a Ciência Brasileira vive um momento único. Nunca no país houve tantos doutores formados, e em alguns campos o país começou a ter uma massa crítica suficiente para poder ter colaborações e projetos de pesquisa de alto nível internacional. A Ciência Brasileira é determinante do sucesso econômico, tecnológico e social do país em quase todas as áreas. Boa parte dessa massa de cientistas é composta por cientistas jovens, motivados e com energia para propor alternativas, saídas, soluções para os problemas nacionais e humanos em maior escala. E muitos deles obtiveram parte de sua formação em universidades de ponta no nível mundial, seja na Europa, EUA ou Ásia. As novas gerações de cientistas têm um domínio melhor do inglês, têm facilidade para o domínio de novas tecnologias e ainda sonham em contribuir para o país.
Esses são alguns pontos fortes de nossa Ciência que consigo observar. Eles devem ser destacados, e usados nas nossas estratégias de atuação, se quisernos reverter o triste quadro que nos assola. A Ciência Brasileira ainda é uma aposta excelente!
(continua)
Em análise estratégica, existe uma ferramenta muito utilizada chamada matriz SWOT. A sigla vem do inglês Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats. Cada um desses pontos deve ser analisado para uma determinada situação ou negócio. Achei interessante fazer isso para a Ciência Brasileira no cenário atual. Esse tipo de análise pode trazer clareza sobre que atitudes devemos tomar para tentar reverter esse quadro.
Dando início aos trabalhos, quais são as nossas Forças (Strenghts)? A Ciência Brasileira tem a meu ver tem dois tipos de qualidades muito importantes, um que é quase cultural e um que é histórico-circunstancial.
Do ponto de vista cultural, os cientistas brasileiros, como o resto da população, são muito bons de improviso. Sabem resolver problemas com poucos recursos e bolar idéias fora do quadro conceitual proposto. Além disso, trabalham bem em grupos e equipes, sendo muito hábeis na comunicação e na formação de redes de trabalho. Os cientistas brasileiros, além disso, contam com a situação favorável de estar em um país que não te grandes conflitos com outros países fazedores de ciência mundo afora, não sendo objeto de nenhum tipo de embargo ou sanção que afete nossa comunidade científica do ponto de vista internacional.
Do ponto de vista histórico, a Ciência Brasileira vive um momento único. Nunca no país houve tantos doutores formados, e em alguns campos o país começou a ter uma massa crítica suficiente para poder ter colaborações e projetos de pesquisa de alto nível internacional. A Ciência Brasileira é determinante do sucesso econômico, tecnológico e social do país em quase todas as áreas. Boa parte dessa massa de cientistas é composta por cientistas jovens, motivados e com energia para propor alternativas, saídas, soluções para os problemas nacionais e humanos em maior escala. E muitos deles obtiveram parte de sua formação em universidades de ponta no nível mundial, seja na Europa, EUA ou Ásia. As novas gerações de cientistas têm um domínio melhor do inglês, têm facilidade para o domínio de novas tecnologias e ainda sonham em contribuir para o país.
Esses são alguns pontos fortes de nossa Ciência que consigo observar. Eles devem ser destacados, e usados nas nossas estratégias de atuação, se quisernos reverter o triste quadro que nos assola. A Ciência Brasileira ainda é uma aposta excelente!
(continua)
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