Aliens from inner space
A ideia de vida extraterrestre sempre me impressionou. Poucas coisas me inspiram mais do que ficção científica sobre alienígenas. Não que eu acredite em abduções ou em discos voadores. Mas a possibilidade da existência de seres vivos em outras partes do universo me parece importante demais para ser ignorada.
Os alienígenas nos filmes e livros me impressionam por serem completamente desconhecidos, fantásticos, poderosos, estranhos. Mas sempre, findo o efeito catártico da fantasia, me deparo com o fato de que as definições de estranho, poderoso, desconhecido e fantástico são linhas tênues, conceitos definidos e transformados pelo homem a seu bel-prazer, ao sabor da história e das culturas.
Acredito que a vida seja um imperativo cósmico, inevitável pelas leis da matéria e do espaço. O universo provavelmente está repleto de formas de vida, incluindo nosso planeta. Até o momento conhecemos cerca de 1 milhão de espécies biológicas. Muito dificilmente qualquer um de nós terá consciência real do que seja isso. A espécie humana, com seus 7 bilhões de indivíduos, é apenas uma. Um milhão já é um número difícil de imaginar, um milhão de espécies, com suas populações, seus indivíduos, suas características, sua história, sua realidade, está fora do nosso alcance, de nossa capacidade intelectual e imaginativa.
Muitos dos seres que o homem teve a sorte e o privilégio de descrever estariam além da nossa imaginação ou da nossa capacidade criativa. Conhecemos bactérias que vivem em água fervente, fungos que se espalham por mais de mil quilômetros debaixo do solo, aves que voam por sobre o Monte Everest (sem equipamentos de proteção!), crustáceos que vivem em soluções salinas altamente concentradas, larvas que se alimentam das entranhas de outros seres, ainda vivos.
Talvez a falta de percepção do homem atual sobre a maravilha da vida decorra da vida pasteurizada nas grandes cidades. Talvez seja um fruto de nossa especialização profissional crescente, ou mesmo seja apenas inerente ao próprio ser humano, que limita sua consciência ao fatos mais urgentes do dia a dia.
Tudo isso só aumenta o meu espanto quanto à questão das espécies desconhecidas. Todos os anos são descritas espécies novas em todos os grandes grupos biológicos. Algumas estimativas sugerem a existência de cerca de dez milhões de formas de vida no planeta, a maioria nunca estudada. O que me leva a pensar que na verdade o desconhecido está em toda a parte, e muito mais próximo de nós do que imaginamos. Isso não é assustador? Isso não é maravilhoso?
Os alienígenas nos filmes e livros me impressionam por serem completamente desconhecidos, fantásticos, poderosos, estranhos. Mas sempre, findo o efeito catártico da fantasia, me deparo com o fato de que as definições de estranho, poderoso, desconhecido e fantástico são linhas tênues, conceitos definidos e transformados pelo homem a seu bel-prazer, ao sabor da história e das culturas.
Acredito que a vida seja um imperativo cósmico, inevitável pelas leis da matéria e do espaço. O universo provavelmente está repleto de formas de vida, incluindo nosso planeta. Até o momento conhecemos cerca de 1 milhão de espécies biológicas. Muito dificilmente qualquer um de nós terá consciência real do que seja isso. A espécie humana, com seus 7 bilhões de indivíduos, é apenas uma. Um milhão já é um número difícil de imaginar, um milhão de espécies, com suas populações, seus indivíduos, suas características, sua história, sua realidade, está fora do nosso alcance, de nossa capacidade intelectual e imaginativa.
Muitos dos seres que o homem teve a sorte e o privilégio de descrever estariam além da nossa imaginação ou da nossa capacidade criativa. Conhecemos bactérias que vivem em água fervente, fungos que se espalham por mais de mil quilômetros debaixo do solo, aves que voam por sobre o Monte Everest (sem equipamentos de proteção!), crustáceos que vivem em soluções salinas altamente concentradas, larvas que se alimentam das entranhas de outros seres, ainda vivos.
Talvez a falta de percepção do homem atual sobre a maravilha da vida decorra da vida pasteurizada nas grandes cidades. Talvez seja um fruto de nossa especialização profissional crescente, ou mesmo seja apenas inerente ao próprio ser humano, que limita sua consciência ao fatos mais urgentes do dia a dia.
Tudo isso só aumenta o meu espanto quanto à questão das espécies desconhecidas. Todos os anos são descritas espécies novas em todos os grandes grupos biológicos. Algumas estimativas sugerem a existência de cerca de dez milhões de formas de vida no planeta, a maioria nunca estudada. O que me leva a pensar que na verdade o desconhecido está em toda a parte, e muito mais próximo de nós do que imaginamos. Isso não é assustador? Isso não é maravilhoso?
Comentários
Postar um comentário